• OS ÍNDIOS FORAM OS PRIMEIROS HABITANTES DO TERRITÓRIO BRASILEIRO. SÃO FORMADOS POR POVOS DIFERENTES COM HÁBITOS, COSTUMES E LÍNGUAS DIFERENTES.
  • DO ANO DE 1500, MOMENTO DA CHEGADA DOS EUROPEUS, ATÉ OS DIAS ATUAIS, A POPULAÇÃO INDÍGENA DIMINUIU DRASTICAMENTE.
  • AS CRENÇAS RELIGIOSAS TEM UM IMPORTANTE PAPEL DENTRO DA CULTURA INDÍGENA.
  • OS YANOMAMIS POSSUEM QUATRO LÍNGUAS, VIVEM EM MALOCAS, POSSUEM CARACTERÍSTICAS SEMINÔMADES, SÃO CAÇADORES E CREEM NOS RIXIS.
  • DE ACORDO COM DADOS DO CENSO 2010 (IBGE), O BRASIL POSSUÍA, EM 2010, 896.917 INDÍGENAS. ESTE NÚMERO CORRESPONDIA A 0,47% DA POPULAÇÃO DO BRASIL.
PIBID DE HISTÒRIA

CULMINÂNCIA DO CONTEÚDO DE PRÉ-HISTÓRIA


Dentro das ações práticas que consolidam o projeto de Cultura Indígena da EREM Aníbal Fernandes, foi realizada nesta última sexta-feira (10/07), na própria escola, a culminância do trabalho de Pré-História com a presença de professores e alunos.

Os trabalhos foram iniciados no início do ano letivo. Toda ação foi um momento de soma em que os estudantes e pibidianos saíram ganhando. 

ALUNOS VIAJAM PELA PRÉ-HISTÓRIA DE PERNAMBUCO NO MUSEU DE ARQUEOLOGIA DA UNICAP

O Museu de Arqueologia da Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP) recebeu visita de alunos da Escola de Referência em Ensino Médio Aníbal Fernandes, organização e de pibidianos da UNICAP do curso de História, que realizam junto com alunos um trabalho  de resgate da cultura indígena.

A visita foi resultado de um trabalho em sala de aula sobre Pré-História (Paleoíndio). Na visita os alunos puderam conferir: A Megafauna do Pleistoceno, os esqueletos encontrado no Cemitério Indígena de 2 mil anos, a Evolução do
Homem e a Cultura na Furna do Estrago que fica localizada no município de Brejo da Madre de Deus/PE. O destaque é para o esqueleto do Flautista, um indivíduo masculino de 45 anos, no qual vários instrumentos musicais foram encontrados com ele, como provável apito e três flautas ósseas foram encontrados associados ao
seu sepultamento.

A PRÉ-HISTÓRIA DO NORDESTE: PALEOÍNDIO

   
  Conceitua-se Paleoíndio a cultura que possui os seguintes elementos: populações que teriam vivido predominantemente da caça de megafauna, sítios principalmente de matança, artefatos identificadores usados como facas, raspadores e raspadeiras, ambientes frios e secos, populações pouco numerosas, dispersa e nômade.

     Nesses sítios a alimentação era baseada na caça generalizada e no consumo de produtos vegetais, sua localização se dava em abrigos rochosos, grutas e cavernas.
     No Brasil, a pesquisa arqueológica inicia na década de 1960 em seus diversos sítios.
Facas, machados e fogueiras com cerca de 48 mil anos de existência foram encontrados nas escavações. Essas comunidades coletivas caçavam e utilizavam o fogo para se protegerem e se alimentarem.
          Em Pernambuco destacam-se o abrigo do Letreiro do Sobrado (Petrolândia), onde existe um "painel de gravuras rupestres ocupando uma superfície de 12 metros de comprimento"; a Furna do Estrago, cemitério indígena localizado em Brejo da Madre de Deus, e o sítio Chã do Caboclo, em Bom Jardim.
É mais no Sertão e Agreste que se encontram vestígios das ocupações pré-históricas no Nordeste. No litoral os dados confiáveis que existem são em pequena quantidade: aparecem no Maranhão e Rio Grande do Norte. Muito provavelmente há sinais da presença do homem pré-histórico na área, mas que, com o tempo, devem ter sido submersos.
     O que se tem descoberto até agora já é suficiente para mostrar a riqueza arqueológica do Nordeste – mas significa muito pouco diante do que ainda se tem para explorar. A região tem mais de 1,5 milhão de quilômetros quadrados. Um território imenso que deve estar guardando em suas entranhas as respostas, ou pelo menos fragmentos delas, para as perguntas com que esta matéria e tudo o mais começa: Quem éramos, como éramos, de onde viemos?
Nas regiões do interior do Brasil também são encontrados riquíssimos sítios arqueológicos. Os chamados “cemitérios dos índios” são, na verdade, vestígios de antigas civilizações do território brasileiro. Ali encontramos grandes aldeias que realizavam sofisticados rituais funerários.

      Com o passar dos anos, as civilizações ameríndias foram desenvolvendo-se em território nacional. Espalhados em diferentes tribos, os índios brasileiros integraram uma parte mais recente da História das populações nativas do Brasil. A partir do século XV, a chegada dos europeus transformou radicalmente a situação dos índios. A intolerância religiosa e cultural, a violência e as epidemias foram responsáveis pela dizimação dos povos indígenas no país.
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